Os templos
egípcios eram edifícios construídos para o culto oficial dos deuses e para
celebrar os faraós do Egito Antigo.
A localização privilegiada no vale do rio Nilo, com terras
altamente férteis, devido às cheias anuais do rio, cercado por desertos e
montanhas de pedra, também colaboraram para o recolhimento e lapidação das
pedras das pirâmides.
A arquitetura egípcia utilizou grandes blocos de pedra na
construção dos templos e pirâmides, e adobes (tijolos crus de argila e palha) e
troncos de palmeira na arquitetura civil.
Templo de
Ísis
O templo
de Ísis, um complexo de templos, foi construído na ilha de Philae na
época de Nectanebo I, sendo sobretudo uma obra da era Ptolomaica (305 a 30
a.C.).
O Templo de Ísis
estava perdido debaixo de água quando a alta barragem de Assuã foi construída
na década de 1960. Felizmente, o templo foi resgatado por uma operação conjunta
entre o governo egípcio e a UNESCO.
Em um feito de
engenharia que pode ser comparado aqueles dos tempos antigos, toda a ilha foi
cercada com uma barragem e toda a água do interior do templo foi bombeada.
Em seguida, cada bloco
de pedra do complexo do templo foi rotulado e removido, para que mais tarde o
Templo fosse montado novamente, como um quebra-cabeça gigante, no terreno mais
elevado da ilha de Agilka.
Construído a mando do faraó Ramsés II,
no século XIII a.C., Abu Simbel é um complexo arqueológico
egípcio que se situava próximo ao lago Nasser.
Entretanto, com os riscos de inundação dos templos,
nos anos 1960 a UNESCO deslocou os monumentos, fazendo com que as bases da
montanha do local fossem cortadas e transportadas para o cume, evitando o
alagamento das obras.
Ramsés II
queria dedicar os dois templos construídos no complexo a si mesmo e a sua
esposa favorita, Nefertari.
No maior
dos templos, há uma fachada de 33 m de altura por 38m de largura, com quatro estátuas
de vinte metros cada que representam a figura do faraó.
Também há
representações dos deuses Ra-Harakhty, Ptah e Amun, pois Ramsés II queria que o
povo egípcio voltasse a cultuar mais de um deus.O segundo templo foi dedicado à Nefertari e possui uma fachada com seis estátuas de 10 metros cada.
A
onipresença da figura de Ramsés neste templo era tão grande, que cada estátua
era ladeada por duas representações dele, como se ele quisesse proteger sua
esposa a todo momento.
Com os
esforços da UNESCO para restaurar e manter intacto o complexo Abu Simbel, o
monumento foi considerado, em 1979, parte do Patrimônio Mundial.
Templo
de Karnak
O Templo de Karnak tem este nome devido a
uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas no tempo dos grandes faraós esta
aldeia era conhecida como Ipet-sut ("o melhor de todos os lugares").
Tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios é resultado de mais de dois mil anos de construções. Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 km.
Foi iniciado por volta de 2200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C.
No maior templo do Egito nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas.
Tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios é resultado de mais de dois mil anos de construções. Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 km.
Foi iniciado por volta de 2200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C.
No maior templo do Egito nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas.
O templo
esteve submerso nas areias egípcias durante mais de mil anos, antes dos
trabalhos de escavação começarem em meados do século XVIII, a enorme tarefa de
restauro e conservação continua até aos nossos dias.
Atualmente é um dos locais mais procurados pelos turistas que visitam o Egito e pode ser admirado à noite um espetáculo de luz e som.
Atualmente é um dos locais mais procurados pelos turistas que visitam o Egito e pode ser admirado à noite um espetáculo de luz e som.
Os monumentos de Karnak, à margem direita do Nilo,
no Alto Egito, próximo a Luxor, integrando sítio histórico de Tebas,
representam o conjunto arquitetônico mais imponente do Egito.
O grande eixo oeste-oeste é balizado por uma
série de pátios e pilones; medindo 103m de largura por 52m de profundidade, a
célebre sala hipostila (É uma grande sala com colunas que sustentam o teto) encerra verdadeira floresta de 134 colossais colunas em
forma de enormes papiros.
Esfinges de pedra, ao longo do eixo principal,
parecem guardar as ruínas.
Com 21m de altura e diâmetro de 4 m, essas
colunas não dão, apesar de maciças, impressão de peso;
Templo de Luxor
O Templo de Luxor, foi
iniciado na época de Amenófis III e aumentado mais tarde por Ramsés II, só foi
acabado no período muçulmano.
É o único monumento do mundo que
contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica,
com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita .
O rei Ramsés II adicionou à construção original um grande
pátio aberto, um pilono, dois obeliscos e estátuas perante o pilono.
Em frente do pilono construído por Ramsés II havia dois
obeliscos de granito rosado, hoje em dia apenas o obelisco oriental ainda está
erecto no seu lugar original, enquanto que o obelisco ocidental foi transferido
à Praça da Concórdia em Paris desde 1836.
O obelisco oriental permanece em frente à entrada do templo
tem 22,5 m. de altura, com uma base de 2,5 m. de altura, pesando 257 toneladas.
O pilono de Ramsés II com 65 m. de comprimento e 24 m. de
altura tem a sua fachada decorada de cenas das batalhas ocorridas contra os
Hititas, na Ásia.
O pátio de Ramsés II está rodeado de uma fila dupla de 74
colunas com capitéis em forma de capulhos de papiros.
Na parte traseira do pátio
aberto encontra-se uma representação na parede que revela a fachada inicial
autêntica do templo do Luxor durante o reinado de Ramses II, com apenas um
colosso sentado e duas estátuas a pé, também com um obelisco em cada lado em
frente da entrada.
Este pátio tem 52 m. de comprimento e 46 m. de latitude.
Contem por três lados uma fila dupla de redondas colunas com capitéis na forma
de capulhos de papiros.
Antes de entrar o templo encontram-se duas estátuas colossais
representando o rei Ramses II sentado no seu trono, cada estátua tem 14 m. de
altura. Também nos lados do cada trono existe uma estátua pequena representando
a rainha Nefertari, esposa principal e a favorita pelo rei.
Durante o reinado de Amenhotep III o templo atinge 190 m. de
comprimento, mas após as construções acrescentadas por Ramses II passou a ter
256 m. de comprimento e 54 m. de largura.
A Sala Hipóstila do templo de Luxor é uma das mais belas
salas dos templos egípcios antigos, às vezes está conhecida como o vestíbulo.
Consta de 32 colunas gigantescas divididas em quatro filas.
A avenida de esfinges que antecede o portão do templo possui
34 estátuas que representando o rei em forma de um esfinge com cabeça humana e
corpo de leão. Esta avenida ligava entre a entrada do templo de Luxor e os
templos de Karnak.
Por volta do século II, o templo
foi ocupado pelos romanos, mas foi sendo abandonado gradualmente. Foi coberto pelas areias do deserto, até que
em 1881 o arqueólogo Gaston Maspero redescobriu o templo que, se encontrava
muito bem conservado.
Para iniciar a escavação a vila
que, entretanto tinha crescido perto do templo teve de ser retirada, apenas
permanecendo uma mesquita, construída pelos árabes no século XIII.
O templo de Luxor é um dos mais fascinantes templos no Egito.
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